Os desafios para inovar no Brasil, a percepção sobre o cenário de inovação e a educação como motor para as empresas avançarem. Esses foram os temas principais debatidos no evento Inova + 2013, promovido pela GE, Sistema FIRJAN, Apex-Brasil e CNI na manhã desta quinta-feira, dia 1º de agosto, na sede da FIRJAN, no Centro do Rio. A GE também divulgou resultado da pesquisa “Barômetro da Inovação – capítulo Brasil”, realizada com 200 executivos brasileiros.
Na abertura do evento, o presidente do Sistema FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, destacou a importância da integração para a inovação: “É cada vez mais clara e urgente a necessidade de coordenação dos nossos recursos materiais, humanos, financeiros e de mercado, em prol da elevação do nível de desenvolvimento tecnológico e da capacidade inovativa das empresas brasileiras. Neste sentido, esta caminhada terá tantos menos obstáculos quanto maior for a união entre iniciativa privada, governo e sociedade”.
Eduardo Eugenio também lembrou que incentivar a inovação faz parte do DNA da Federação. Luciano Coutinho, presidente do BNDES, ressaltou que a “indústria é o motor dos processos de inovação” e que “sem inovação, não iremos longe”. Coutinho falou do papel do governo como fomentador desse processo e citou os R$ 32,9 bilhões do Plano Inova Empresa.
Presidente e CEO da GE do Brasil, Adriana Machado apresentou os dados do “Barômetro da Inovação — Capítulo Brasil”. Para 95% dos entrevistados, inovação é uma prioridade estratégica para suas empresas. Noventa e três por cento destacaram que pessoas físicas e pequenas e médias empresas podem ser tão inovadoras quanto as grandes. Há três anos, a GE realiza essa pesquisa em 25 países, com executivos de alto nível. “Qualidade de infraestrutura e alta carga tributária ainda são entraves para investimento em inovação no Brasil”, pontuou Adriana.
Empresários apontaram deficiência em matemática e raciocínio lógico como gargalos para contratar trabalhadores qualificados
No painel ‘Educação como motor para a inovação’, Bruno Gomes, assessor da diretoria de Educação do Sistema FIRJAN, destacou a importância de se melhorar o ensino no País desde o segmento Fundamental para formar um profissional capaz de inovar: “Não adianta comprar máquinas e ter financiamentos espetaculares de equipamentos se quem vai operar não tem condição de fazê-lo”.
Bruno falou da pesquisa do Sistema FIRJAN em que empresários apontaram a deficiência em matemática e raciocínio lógico como gargalo para contratar trabalhadores qualificados. Por isso, a FIRJAN criou o SESI Matemática, método de ensino que torna a disciplina mais atraente para os alunos do Ensino Médio. Outro painel discutiu ‘Oportunidades, desafios e parcerias para a inovação no Brasil’.
Também participaram do Inova+ 2013 Maurício Borges, o presidente da Apex-Brasil; Paulo Mól, diretor de Inovação da CNI; Maria Luisa Campos Machado Leal, diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Ana Klee, vice-presidente global de Meio Ambiente, Saúde e Segurança da GE; Mauricio Guedes, diretor do Parque Tecnológico do Rio e da Incubadora de empresas da Coppe/UFRJ; Eduardo Salgado Viegas, coordenador do comitê de PPPs da Concremat; Ricardo Jabace, superintendente da área de Financiamento da Finep; João Batista Ferreira, da Escola de Inovação em Serviços (EISE); José Alberto Sampaio Aranha, diretor do Instituto Gênesis da PUC-RJ; e Marcelo Soares, líder para Sistemas Submarinos da GE do Brasil.
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Fonte: www.firjan.org.br
