O Sistema FIRJAN e o Ministério do Planejamento trabalharão em conjunto pela redução da burocracia enfrentada pelos empresários brasileiros.
A decisão foi tomada em encontro realizado nesta quarta-feira, em Brasília, no qual o presidente Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira entregou à ministra Miriam Belchior estudo que demonstra o grande avanço possível pelo simples cumprimento de leis já existentes, que simplificam os procedimentos rotineiros na vida das empresas.
Junto com a área técnica da FIRJAN, o Ministério vai mapear as principais demandas do empresariado e as medidas necessárias para atendê-las. “Já existem leis que regulamentam a simplificação do atendimento prestado pelos órgãos. Pedimos à ministra que elas sejam cumpridas. Com isso, vamos ganhar agilidade e transparência nos processos. E a sociedade, como um todo, sai ganhando”, disse Eduardo Eugenio.
Presidente do Sistema FIRJAN e ministra Miriam Belchior debatem sobre redução da burocracia / Foto: Paulo Cerqueira
A redução da burocracia é considerada pelo Sistema FIRJAN como estratégica para a melhoria da competitividade do Brasil. Há mais de uma década, a instituição vem propondo ações voltadas para melhorar o ambiente de negócios através da simplificação dos processos das empresas.
Estudo pioneiro, realizado em 2010, apresentou o custo de abrir uma empresa no Brasil, evidenciando o impacto da burocracia sobre a competitividade do país. Esse mesmo estudo apontou os ganhos potenciais da integração do processo de abertura de empresas por meio eletrônico.
No início de 2014, o estudo “Melhorando o ambiente de negócios no Brasil: ações para reduzir a burocracia”, avaliou a qualidade e a transparência dos serviços prestados por órgãos públicos do país para as principais situações relacionadas ao cotidiano dos empreendedores brasileiros: abrir empresas, cumprir obrigações tributárias e trabalhistas, importar e exportar. E concluiu que, apesar de vários avanços importantes na legislação, nos principais centros econômicos do país, o excesso de burocracia continua a afetar a competitividade das empresas.
“É um quick win, isto é, um ganho rápido. O ministério percebeu que o nosso pleito não precisa de grandes investimentos. E que os resultados chegam rápido, trazendo mais competitividade para o Brasil”, afirma Cristiano Prado, gerente de Competitividade e Investimentos do Sistema FIRJAN.
Fonte: www.firjan.org.br
