Beira R$ 7 bilhões o investimento que frigoríficos brasileiros terão de fazer no próximo ano e meio, para se adequarem à Norma Regulamentadora 36, estima a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O texto estabelece novos procedimentos nas áreas de saúde e segurança do trabalho no setor.
Deve ser publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União, após dois anos de negociação entre governo, empresariado e centrais sindicais. “Foi a primeira norma trabalhista elaborada no modelo tripartite”, sublinha Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI. A entidade já organizou cinco seminários sobre NR 36, em Curitiba, gestores foram treinados.
A partir da publicação da norma, as empresas terão de seis meses a dois anos para implementarem as mudanças. Haverá pausa obrigatória de 20 minutos, a cada cem de trabalho, para funcionários das salas climatizadas, com temperaturas de 12 a 14 graus. As também chamadas áreas de cortes ou desossa terão de ser adaptadas com bancos e assentos ergonômicos. Os frigoríficos de carnes, aves e suínos empregam um milhão no país.
Fonte: O Globo